domingo, 17 de novembro de 2013


Escola e comunidade escolar uma parceria indispensável.

 

Alessandra Trindade

Mônica Stochero Tolotti

Neiva Kord Pierini

                                                                                  Raquel Buchmann Rossi

                                                                                  Welington Anarolino da Silva

 


A Escola Municipal de Ensino Fundamental Ignácio Montanha está localizada no Distrito de São Bento, zona rural do município de Palmeira das Missões. Teve o inicio de suas funções na Era Vargas (1930/1945) ela foi oficialmente legalizada através do Decreto Executivo nº 20 de (04 de dezembro de 1980), mas historicamente a escola já existe na comunidade desde 1940, onde um grupo de pais sentindo a necessidade de que seus filhos tivessem ao menos o domínio da leitura, da escrita e do cálculo, contrataram uma pessoa, Francisca Souza da Rosa para que ministrasse as aulas.

Assim, Dona Francisca que ainda vive iniciou o processo de escolarização na comunidade, trabalhando em um local improvisado na sua própria casa e recebendo o pagamento dos próprios pais dos alunos.

Posteriormente, o Poder Público assumiu tal ônus e as aulas passaram a ser ministradas por pessoa mais preparada e em local construído especialmente para tal fim. Uma construção de madeira com apenas um cômodo.

Em pesquisa realizada na documentação da escola, consta como 1º de março de 1960 a data de início de funcionamento oficial da escola, já em prédio de alvenaria com duas salas de aula.          E assim em sucessão conforme aumento da clientela, foi recebendo reformas e ampliações tanto na parte física como nos decretos de criação de novas, pois através do processo nº 40.121/91-9, parecer nº 421/91 e Portaria SE 01.400 de 20/11/91 teve aprovado o funcionamento da 6ª série, e através do processo nº 32.601/1900/92-2, Parecer 1.079/92 e portaria CEE 618/92 teve aprovada a 7ª e 8ª série.

Atualmente a parte física possui seis salas de aula, cozinha, refeitório, sala dos professores, sala de direção, secretaria, almoxarifado e biblioteca. Banheiro masculino e feminino, com toda a estrutura necessária. A escola sofreu reforma no ano de 2002 e desde então está em perfeitas condições de funcionamento. O melhoramento da parte física da escola também importante para que o aluno tenha condições de trabalhar num ambiente seguro, confortável e acolhedor.

 



Em 2013 funciona na escola a educação infantil e ensino fundamental de 8 e 9 anos. Atendendo um total de 110 alunos distribuídos da pré-escola à 9º ano. Conta com um quadro de professores composto por 15 integrantes, todos com formação ou cursando nível superior. O trabalho administrativo e pedagógico da escola é exercido pela diretora e pela vice-diretora, coordenadora pedagógica, dois auxiliares de serviços gerais, uma merendeira e três motoristas, que atuam para que nenhuma criança fique excluída do processo de aprendizagem, uma vez que a escola está situada em região de campo, composta em sua maioria por médias e grandes propriedades, tendo assim, o transporte que percorrer vários quilômetros para transportar a clientela composta em sua maioria por filhos de empregados das granjas e de alguns pequenos agricultores.
 

Muitas vezes por motivo da distância os alunos precisam sair muito cedo de casa e com isso realizar suas refeições na escola, onde funcionárias desenvolvem um trabalho humano e responsável, preocupando-se para que o físico do aluno esteja bem para que nada atrapalhe o intelectual.


A comunidade em que a escola está inserida não é diferente das demais, pois vivemos em uma sociedade desigual, com concentração de renda para alguns, onde muitos têm pouco e poucos têm muito. Uma sociedade alienada, onde os valores muitas vezes são deturpados pelos meios de comunicação, que também incentivam um consumismo capitalista. Esta sociedade que explora o trabalho e não possui uma política agrícola que permita a sobrevivência do homem do campo, favorece o êxodo rural e o vai e vem de mudanças das famílias de empregados de granjas para outras localidades ou para as cidades de maior concentração de fábricas, onde os empregos são oferecidos em maior proporção. Com esse fenômeno, ocorre muita variação de matrícula de alunos que entram e saem da escola. Às vezes, mais de uma vez por ano, a mesma criança é transferida e retorna para a escola. Contudo, mesmo dentro de suas limitações nossa comunidade sempre que solicitada, participa, colabora e atua, dando o máximo de si na busca do crescimento e desenvolvimento almejado.

Conscientes dessa situação idealizamos uma sociedade igualitária, sem divisões, baseada nos princípios éticos e cristãos, com oportunidades para todos tendo como centro um homem atuante, construtivo, competente, capaz de atuar no seu meio com igualdade e liberdade. Entendemos ainda que, se buscamos transformações, temos que ser profundos conhecedores da sociedade, como tal. Conhecer o aluno como ser em construção, respeitando a sua individualidade e sua fase de desenvolvimento para poder desafiá-lo.
 

Obs: As fotos antigas da escola foram perdidas em um vendaval que destelhou a escola e molhou toda a documentação. Algumas pessoas mais antigas na comunidade ficaram de conseguir alguma foto antiga, assim que nos derem retorno posto aqui para complementar a postagem.

 


COLÉGIO EVANGÉLICO PANAMBI


A história do Colégio Evangélico Panambi teve seu início no ano de 1902, quando em novembro daquele ano veio da Alemanha o Sr. Pastor Hermann Faulhaber e esposa, convidado pelo Dr. Hermann Meyer, fundador da colônia Neu-Wurttemberg, para aqui exercer o cargo de administrador e orientador espiritual da nossa colônia.

Quando da chegada da família Faulhaber não existia casa paroquial nem escola, devendo os recém chegados compartilhar sua estada no Barracão da Imigração, localizado no terreno em que hoje está edificado o prédio do Banco Industrial e Comercial do Sul S.A. Após o culto festivo do Ano Novo 1902/1903, o Sr. P. Faulhaber convidou todos os pais de crianças em idade escolar para uma reunião expondo a possibilidade da fundação de uma escola, onde a sugestão foi aprovada pelos presentes decidindo-se iniciar as atividades de ensino o mais breve possível.  



Cada colonizador doava o material que tinha
para dar início à construção da casa, sendo esta construída de madeira e o telhado de lascas de madeira trançada, tipo escama de peixe, amarradas uma a uma. No dia 07/01/1903 foi fundada a primeira escola chamada Stad Plazt Schule (lugar da escola da cidade), no dia 08/02/1903 ocorre a inauguração do prédio escolar onde durante a semana era escola que frequentavam 36 alunos divididos em duas classes, e nos finais de semana era igreja.

Tinha como conceito Escola Comunitária, onde no dia 14/05/1903 a comunidade determinou alguns representantes para ser a diretoria, sendo que esta determinaria alguém para representar a escola, sendo a primeira professora a Sra. Maria Faulhaber, esposa do então primeiro prefeito o Sr. P. Hermann Faulhaber, que veio da Alemanha já com formação, tendo a ajuda de outros da comunidade que tinham um pouco mais de conhecimento para auxilia-la.

Em 1910 ocorre o desmembramento em cinco regiões escolares, sendo estas atreladas a escola Stad Platz Schule.

Em 1927 foi fundada, em substituição à Sociedade Escolar, a “Faulhaber-Stiftung” (Fundação Faulhaber). A firmeza do casal Faulhaber definiu e garantiu o êxito deste empreendimento escolar, tanto que em 1931, a Revista do Ensino publicou ampla matéria realçando a qualidade de ensino ministrado pela “Faulhaber-Stiftung”, classificando a Escola como uma das melhores do estado.

A preocupação com a formação integral do aluno, cuidando tanto do ensino, ainda ministrado em sua maioria no idioma alemão, como da formação do caráter, ficava evidenciada pela ministração de conhecimentos sobre costumes, ordem e educação social. A ampliação da escola ocorreu devido a auxílios vindos da Alemanha, que até hoje ainda são mantidos.

      Em 1939 estourou a 2ª Guerra Mundial. O Brasil, então governado por Getúlio Vargas, que era simpatizante dos regimes autoritários, preferiu ficar ao lado dos aliados, porque naquela época a política de industrialização desenvolvida no país mantinha maiores relações com os Estados Unidos, neste período é emitido o Decreto Lei que traz restrições aos imigrantes, entre elas uma que proíbe a Direção de escolas por estrangeiros, em face disso a Faulhaber-Stiftug foi transformada em Sociedade de Beneficência Pindorama, e em dezembro do mesmo ano encerram-se as atividades, ficando o prédio a disposição do governo para que nele fosse instalado o Grupo Escolar Pindorama

Em 1945 o engenheiro Walter Faulhaber registra em Porto Alegre a nova Escola sob o nome de Escola Sinodal Tobias Barreto, e em 1947 foram devolvidas as chaves do prédio onde funcionava o Grupo Escolar Pindorama, neste mesmo ano o curso ginasial chega à região serrana através do Ginásio Evangélico Panambi, hoje Colégio Evangélico Panambi. A partir de 1955 começam a surgir novos cursos, inclusive os profissionalizantes devido a Panambi ser uma cidade com vocação industrial, e estando suas empresas, na maioria ligadas ao setor metal-mecânico, além das atividades curriculares normais, o Colégio Evangélico dá um destaque especial à área extracurricular, isto se evidencia na intensidade das suas atividades culturais, esportivas e artísticas. 
Diretor do CEP Prof. Nei Müller

Ano de 1920 do povoado de Neu-Württemberger


Foto 2 - Estrutura atual do CEP
Foto 1 - Estrutura atual do CEP
Foto 3 -Estrutura atual do CEP

Centro Tecnológico do CEP

Grupo: Carmen Ullmann, Fabiane von Müllen Prante, Márcia Regina da Rosa, Marta Lucia Corassini e Viviane Adriane Buring,

Colégio Evangélico Panambi


A História deste Colégio se inicia no ano de 1902, quando em novembro vieram da Alemanha o Pastor Hermann Faulhaber e sua esposa Maria Faulhaber. Em um Culto ministrado pelo Pastor, ele convidou os pais de crianças em idade escolar para uma reunião onde foi decidido a criação de uma escola e que as atividades deveriam começar logo. No dia 07 de janeiro do ano seguinte a escola foi instalada, onde tinha 36 alunos que foram divididos em dois grupos. Um grupo ficou sob orientação da Sra Maria Faulhaber e o Pastor Hermann ficou responsável pela segunda classe que foram ministradas em duas salas da Casa Pastoral.
No dia 08 de fevereiro de 1903 foi inaugurado o primeiro prédio escolar, estava consolidada a Stadplatzschule Elsenau. Em 1935 a Escola passou a funcionar em um prédio novo, de alvenaria, sempre com a ajuda da comunidade. Havia uma situação instável criada pelos acontecimentos da 2ª Guerra Mundial e a fim de contorná-la, em 1939, a Escola e seu prédio  foi cedido ao governo estadual, transformada em "Grupo Escolar". Em 1944, os membros da Comunidade Evangélica, começaram a organizar uma escola primária. Em 1945, reiniciaram as aulas em outro prédio com o nome de "Escola Sinodal Tobias Barreto", neste mesmo ano, a Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (OASE), percebeu que era importante a instalação de um Jardim de Infância junto à Escola, comprometendo-se em oferecer todas as condições necessárias e econômicas para o funcionamento do mesmo, onde inúmeras crianças foram beneficiadas. Porém a comunidade queria um ensino mais especializado e lutou pela devolução do prédio cedido ao governo estadual e no dia 13 de janeiro de 1947 as chaves foram devolvidas e surge então o "Ginásio Evangélico Panambi", sendo o primeiro curso ginasial da região serrana.
Novos tempos e novos cursos surgiram como o Curso Técnico em Contabilidade (1955), Curso Ginasial de Comércio (1962), Curso Científico (1966), a Escola Industrial. A Escola precisou ser ampliada, sendo construído um Internato, o Salão Nobre, o Ginásio de Esportes e tantas outras obras, todas focando na melhoria do ensino. Como Panambi é uma cidade com vocação industrial, e com a necessidade da criação, em 1981, o Curso Técnico em Mecânica, através de uma integração entre as empresas e a Escola. Logo após, surge o Técnico em Eletrotécnica (1988), o curso de Segurança no Trabalho (1992), e o curso de Processamento de Dados (1994). Com o auxílio do MEC e com verbas do Programa de Expansão da Educação Profissional (PROEP), no ano de 2011 foi inaugurado o Centro Tecnológico e de Formação Profissional do CEP.
Foram criados outros cursos importantes, como o Técnico em Informática, Técnico em Produção, Técnico em Instalações, Técnico em Manutenção, Técnico em Automação Industrial- Mecatrônica. 
Imagens de como a Escola está hoje:
                                          Guarita de entrada da Escola


                                          Prédio dos cursos Técnicos

Algumas imagens de como era a Escola no início:
                                                                   Internato

                                                            Como eram as Classes

                                                       Escola Sinodal Tobias Barreto

                                                            Prédio Central do CEP

                                                                  Sala de aula
Grupo Teatral do CEP, que encenou um texto escrito por Maria Faulhaber, que conta a história de uma família que decide por um dia trocar os papéis: as mulheres vão para o campo e os homens se encarregam dos afazeres domésticos. Esta peça foi apresentada em 2012 no Salão Nobre.


Grupo: Cristiane Martins de Souza
           Elisandra Piaceski
           Marceli R. Metz
           Marcos Mello da Silva
           Jaqueline Wahlbrinck
Escola Municipal de Ensino Fundamental Madalena – Linha Ocearu
A escola onde foi realizada a pesquisa é a Escola Municipal de Ensino Fundamental Madalena, a escola tem 101 anos e localiza-se na Linha Ocearú, Panambi/RS, escolhemos a mesma porque ela possui uma casa que foi construída em 1926, se enquadrando no período da República (1889 a 1930).
 Moradia do professor construída em 1926, pela Sociedade Escolar Magdalena.
Atual Escola Municipal de Ensino Fundamental Madalena

História da Escola:
A escola teve sua primeira aula no dia 04 de fevereiro de 1912 na Sociedade Escolar da Linha Magdalena, denominada na época Schulverein Magdalena (Escola Magdalena). As aulas eram ministradas pelo professor Hermann Staiger nas dependências de um galpão pertencente à Theobald Schüler, hoje propriedade de Rudi Wasem, próxima a recicladora de metais.
Galpão onde ocorriam as aulas

A escola recebeu o nome de Escola Particular Magdalena, coordenada pela Sociedade Escolar Magdalena, sendo que os sócios mantinham a escola via festas e pagamento de mensalidades.

Em 1914 foi inaugurado o primeiro prédio de madeira construído na área de 25 hectares de terras doadas pela empresa de colonização Hermann Meyer, na Linha Hünsruck (hoje Linha Ocearu). Local escolhido devido a um maior povoamento em relação à Linha Magdalena.
Em 1925, foram organizados os estatutos e traduzidos para a Língua Portuguesa, passando a denominar-se Sociedade Escolar da Linha Magdalena.
Por volta de 1926 foi construída uma casa de moradia para o professor, a qual ainda permanece, mas com algumas modificações. Esta foi reformada pela Sociedade Escolar Madalena no ano de 2005 e há algum tempo é ocupada pela Sociedade Cultural e Recreativa de Ocearu. Atualmente esta sociedade conta com um número reduzido de sócios e alguns hectares de terra, não possuindo mais vínculo com a escola.

Casa de moradia do professor, hoje atual Sociedade Cultural e Recreativa de Ocearu.

Os professores, até 1939, eram quase todos imigrantes alemães. Por conseguinte, a língua portuguesa ficava em segundo plano, ou de acordo com o conhecimento do referido professor.

Da fase inicial da formação da escola até a década de 50 há poucos registros escritos, uma das razões para esta lacuna foram os reflexos da 2ª Guerra Mundial. Até meados de 1960, a escola também serviu como lugar para a celebração de cultos da IECLB.

No transcorrer desta década, mais precisamente de 1964 em diante, foi oferecido um curso de alemão, de forma extracurricular, nos sábados de tarde ou durante a semana, no turno da noite.
No ano de 1973/74, a escola recebe um convênio com a Prefeitura Municipal, a fim de receber uma subvenção mensal e orientação pedagógica. E em 1974 é construído um novo prédio de alvenaria. O dinheiro investido partiu de recursos da Sociedade Escolar Magdalena, Ministério da Educação e Cultura, Governo Estadual e Prefeitura Municipal e o prédio foi inaugurado em 03 de março de 1975.
Prédio de alvenaria constituído a Escola Madalena

Até 1981 a Sociedade Escolar era mantida através de pagamento de mensalidade por parte dos pais e da anuidade dos sócios. A partir de 1981 a Prefeitura passou a assumir a folha de pagamento dos professores e funcionários. Em 1982 a Escola Particular passou a ser denominada Escola Particular de 1º Grau Incompleto Madalena.
No ano de 1989 ela é incorporada na Rede Municipal de Educação. Já em 1995, mais uma vez o prédio sofreu alterações, pois com o aumento de alunos matriculados, houve a necessidade de aumentar a escola. Como as dificuldades financeiras aumentavam a cada ano, nesta época a Sociedade Escolar, após uma Assembleia Extraordinária, decidiu repassar o prédio e uma parte da área de terras para a Prefeitura Municipal. Esta assumiu toda a escola, a qual recebeu a denominação de Escola Municipal de 1º Grau Madalena. Criando-se a Escola Municipal, mais alunos foram transportados para este educandário, pois o objetivo da Secretaria de Educação era tornar o estabelecimento de ensino, uma Escola Polo.
Em 1997 a escola foi novamente ampliada, passando a atender a Educação Infantil.
No ano de 1998, a escola teve a primeira turma que concluiu a 8ª série. Já no ano seguinte a escola passou a denominar-se Escola Municipal de Ensino Fundamental Madalena.
Ampliação da escola

Atualmente constitui-se como uma escola polo, atendendo os alunos da localidade de Linha Ocearu de outras localidades vizinhas: Linhas Encarnação, Faxinal, Pinheirinho, Boa Vista, Belizário, Jacicema, Caxambu e Maranei. Conta com alunos, professores, funcionários e pais que participam indiferente de fazer parte da direção da ACPM, mas que no desenvolver de suas tarefas não medem esforços para manter a escola viva e atuante no processo de formação do cidadão.
Mapa de localização da Escola


Vídeo: A história dos 100 anos do Madalena

Grupo: Beatriz Costa Beber, Carina Meneghetti Wagner e Rubia Dariele Germano Balconi

sábado, 16 de novembro de 2013

História do Colégio Evangélico de Panambi

HISTÓRIA DO COLÉGIO EVANGÉLICO DE PANAMBI.
A convite do Dr. Hermann Meyer ,fundador e colonizador da Colônia de Neu-Wünttemberg, chegou a esta colônia em novembro de 1902 o casal e pastor Hermann e Maria Faulhaber , vindo da Alemanha.
Em 07 de janeiro de 1903 foi fundado a escola reunindo apenas 36 crianças. O primeiro currículo apresentava as seguintes disciplinas: leitura, Caligrafia, Aritmética, Canto, Religião, Educação física, História, Geografia e Alemão. Apenas em 1905 foram incluídas as disciplinas de Português e Ciências Naturais.
A primeira classe composta por 20 alunos com idade entre 6 e 14 anos sabiam escrever e ler as vogais e calcular ( soma e subtração) com números de 1 a 10. Outra classe com 16 alunos restantes sabiam ler e escrever, além das vogais as consoantes até a letra m e calcular ( soms e subtração) com números de 1 a 20. A educação era precária, que para ensinar matemática foi necessário usar elementos do cotidiano da colônia como sacos de batata, milho e trigo, cabeças de porco e de galinha.
Em 1920 foi instalado o internato masculino, atendendo à necessidade de possibilitar o estudo a alunos que morassem em outras localidades distantes. Em 1926 o trágico falecimento do pastor Hermann Faulhaber   consternou a toda população. O primeiro  livro foi editado em 1933, totalmente em língua , impresso em STTUGART, Alemanha.
A primeira escola foi feita de madeira, com telhas de barro. Só em 16 de maio de 1935 é que foi concluído  o edifício de alvenaria.
Em 1939 a escola se viu obrigada a fechar suas portas por força da 2ª guerra mundial . Em janeiro de 1945, o engenheiro Walter Faulhaber pôde anunciar que havia registrado em Porto Alegre a nova escola, com o nome de Escola Sinodal Tobias Barreto. Criando a rede Sinodal de ensino até o início da década de 1980. Em 15 de novembro de 1961 também foi inaugurado o prédio de alvenaria para o internato masculino, onde nos dias atuais se encontra a secretária, biblioteca e demais salas de estudo. Também nesta mesma data foi criado o salão nobre do Colégio Evangélico, que se localiza até nos dias de hoje.

Em 1968 teve o edifício principal, onde contou com a criação de oficinas
da Escola industrial em 20 de maio de 1968. As aulas eram práticas e teóricas , usavam as maquinas do senai que eram parceira com o Cep.
Os professores, eram técnicos mecânicos e tinham experiências em fábricas, não eram engenheiros formados. 

Algumas imagens do antes e dos dias atuais.




Imagem do internato masculino, hoje é o prédio da secretaria e biblioteca.




Rede Sinodal, primeira turma de alunos.



Sala de aula.


 Pátio do Colégio Evangélico




 Prédio do Colégio onde se encontra o salão nobre.



Logomarca da Escola.

   
                                                                       



Alunas;
Lucélia Kehl
Marta de Camargo 
Dorelise Hengemam